Alguém já se perguntou que montanhas são essas que usei como template do blog?
Provavelmente não. Nem eu prestei atenção, apenas achei que elas seriam uma boa imagem pra encaixar satisfatoriamente no esquema de cores que eu tinha em mente.
Será que alguém, dessa vez considerando o mundo todo, já se perguntou sobre as tais montanhas?
Provavelmente sim. Assim como provavelmente já fizeram uma postagem mirabolante sobre esse mesmo amontoado de rochas e terra, com milhões e milhões de anos.
Justamente. Aí está o ponto que até 5 minutos atrás eu não sabia que iria chegar.
Essas "montanhas aleatórias", são tão aleatórias como toda a história da sua vida.
Quem é você no meio de quase 7 bilhões (ou mais) de pessoas?
Ao viver aqui nessa tal terra distante - não sei muito bem do quê, pois é relativo - pude perceber uma coisa:
Se eu já considerava o Pálido Ponto Azul como umas das mais importantes mensagens pra mim, ainda que apenas teoricamente durante todo esse tempo, essa experiência atual tem sido tão valiosa quanto, cada uma à sua maneira.
Simplesmente não somos nada, mas somos tudo. Por mais sem sentido que seja, posso aqui usar meu dom de "Dono da Verdade" e afirmar tal coisa. Use seu superpoder de interpretação e sua mente superior que você vai concordar comigo. Talvez não concorde com o "super" que usei na frase anterior, mas realmente não sei como aplicar essa regra escrota de "adverbiar" as paradas.
Anyway, voltando ao mundo das montanhas...
Talvez eu tenha escolhido essas montanhas por instantaneamente ter me identificado com elas. Pensando bem, elas são o reflexo do que minha mente mente pra si mesma. Só de ver essa porra, já viajo. Ao mesmo tempo sintetizo: tranquilidade, paz, arrepio, vertigem, frio, vento na cara e felicidade.
Imagine-se voando por um lugar desses. "Sensacional!", como diria um velho camarada.
Mas e daí? Será que essas montanhas imaginárias existem? E as montanhas físicas?
Humm...
Péssimo questionamento, irrelevante, típica de conversa de botequim.
Aliás, conversa de pub.
Aliás 2, conversa de cozinha e sala, porque sai mais barato e tem sido mais agradável beber em casa, comendo um presunto espanhol, tomando água irlandesa e conversando com um italiano em inglês.
Tão agradável que me fez até abrir o grande Out of Mind pra fazer uma postagem.
Ou pra ficar mais bonito aos olhos: "...comendo Jamón original espanhol, apreciando um Cabernet Sauvignon chileno e balangando o beiço com um mafioso na língua de Shakespeare..."
Como pode ser observado por você, meu caríssimo, ímpar e singular leitor, que suponho ser bastante perspicaz, estou levando a sério esse tal "espaço-tempo incontínuo". Tão a sério que cheguei ao ponto de escrever uma segunda postagem sem sentido. Seguindo nesse ritmo, já posso me considerar um escritor em pleno pico de atividade criativa.
Saudações Rubro-Negras