quarta-feira, 11 de maio de 2011

O conto clichê - parte 1

2h54 (horário da Irlanda).
Intervalo de Ceará × FLAMENGO, pela Copa do Brasil.

Hoje faz exatamente 60 dias que atravessei as fronteiras continentais americanas e cheguei no tão exaltado continente europeu.
Essa data pode parecer simbólica para uma postagem desse tipo, mas garanto que foi mero acaso.
É a data perfeita pra fazer aquela típica e manjada postagem-relatório, o balanço geral do que aconteceu na sua vida durante esse período. Olha aí o primeiro clichê!

Pausa pra ver o segundo tempo do jogo.

3h50. Fim de jogo e resultado adverso...
Depois dessa, só me resta interromper o texto e continuar depois da parada técnica para dormir.
Vai ficar tudo desconexo, mas assim é a vida. 

Não perca o segundo capítulo, recheado de clichês!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Lenda das Montanhas Abstratas, Surreais e Utópicas

Alguém já se perguntou que montanhas são essas que usei como template do blog?
Provavelmente não. Nem eu prestei atenção, apenas achei que elas seriam uma boa imagem pra encaixar satisfatoriamente no esquema de cores que eu tinha em mente.

Será que alguém, dessa vez considerando o mundo todo, já se perguntou sobre as tais montanhas?
Provavelmente sim. Assim como provavelmente já fizeram uma postagem mirabolante sobre esse mesmo amontoado de rochas e terra, com milhões e milhões de anos.

Justamente. Aí está o ponto que até 5 minutos atrás eu não sabia que iria chegar.

Essas "montanhas aleatórias", são tão aleatórias como toda a história da sua vida.
Quem é você no meio de quase 7 bilhões (ou mais) de pessoas?

Ao viver aqui nessa tal terra distante - não sei muito bem do quê, pois é relativo - pude perceber uma coisa:
Se eu já considerava o Pálido Ponto Azul como umas das mais importantes mensagens pra mim, ainda que apenas teoricamente durante todo esse tempo, essa experiência atual tem sido tão valiosa quanto, cada uma à sua maneira.

Simplesmente não somos nada, mas somos tudo. Por mais sem sentido que seja, posso aqui usar meu dom de "Dono da Verdade" e afirmar tal coisa. Use seu superpoder de interpretação e sua mente superior que você vai concordar comigo. Talvez não concorde com o "super" que usei na frase anterior, mas realmente não sei como aplicar essa regra escrota de "adverbiar" as paradas.

Anyway, voltando ao mundo das montanhas...

Talvez eu tenha escolhido essas montanhas por instantaneamente ter me identificado com elas. Pensando bem, elas são o reflexo do que minha mente mente pra si mesma. Só de ver essa porra, já viajo. Ao mesmo tempo sintetizo: tranquilidade, paz, arrepio, vertigem, frio, vento na cara e felicidade.
Imagine-se voando por um lugar desses. "Sensacional!", como diria um velho camarada.

Mas e daí? Será que essas montanhas imaginárias existem? E as montanhas físicas?


Humm...




Péssimo questionamento, irrelevante, típica de conversa de botequim.

Aliás, conversa de pub.

Aliás 2, conversa de cozinha e sala, porque sai mais barato e tem sido mais agradável beber em casa, comendo um presunto espanhol, tomando água irlandesa e conversando com um italiano em inglês.
Tão agradável que me fez até abrir o grande Out of Mind pra fazer uma postagem.

Ou pra ficar mais bonito aos olhos: "...comendo Jamón original espanhol, apreciando um Cabernet Sauvignon chileno e balangando o beiço com um mafioso na língua de Shakespeare..."



Como pode ser observado por você, meu caríssimo, ímpar e singular leitor, que suponho ser bastante perspicaz, estou levando a sério esse tal "espaço-tempo incontínuo". Tão a sério que cheguei ao ponto de escrever uma segunda postagem sem sentido. Seguindo nesse ritmo, já posso me considerar um escritor em pleno pico de atividade criativa.

Saudações Rubro-Negras

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O misterioso caso de um calouro da vida

Primeiro post, primeira frase da nova fase de um camarada que se acha bastante criativo, mas nem sempre.


Através desse espaço, espero manter um breve registro de acontecimentos aleatórios pré-selecionados por minha pessoa, a fim de não deixar que se percam eventuais pérolas da pseudo-literatura de blogtequim, estas por sua vez, dignas de honrar um mortal à imortalidade de se sentar em uma cadeira no Clube Internacional de Teclas.


Aqui não obedecerei datas, prazos, metas ou qualquer outra medida funcional utilizada em nossa obsoleta vida corporativa. Aqui, afinal, "quem manda é malandro"!


Há muito o que se dizer e muito o que se ouvir. Há muito o que se escrever e muito o que se ler.
Porém, apenas almejo que haja tempo para se entender, transcrever e transmitir.


É... acho que já surgiu a primeira pérola.